Segunda gravidez: 11 mudanças

Grávida e criança

Na segunda gravidez, a mamã está mais bem preparada, embora apareçam outros contratempos. O que muda em relação à primeira gravidez?

Quando encaras a segunda gravidez é normal que te questiones, que a compares com a primeira e que queiras evitar a repetição de determinadas circunstâncias. Será como a gravidez do meu primeiro filho? Há duas coisas que as futuras mamãs, grávidas do segundo filho, devem ter em conta:

segunda-gravidez-o-que-muda
  • Depois o primeiro parto, o corpo da mamã experimenta algumas mudanças que vão facilitar outras gravidezes e partos. Os tempos de adaptação do corpo da mulher reduzem-se a metade, os transtornos típicos da gravidez diminuem, os tecidos ficam mais elásticos, mantém-se a mobilidade óssea, o colo do útero torna-se menos rígido e os tempos de expulsão também se reduzem praticamente a metade.
  • Se o médico não der indicações em contrário, na segunda gravidez não existem motivos pelos quais se terão de repetir as complicações sofridas na primeira gravidez ou um parto difícil. A dor de costas, os enjoos, a duração do trabalho de parto, o recurso a cesariana… É possível que sejam completamente diferentes na segunda gravidez.

Primeira e segunda gravidez: quais são as diferenças

segunda-gravidez-o-que-muda
  1. A barriga vai crescer antes?
    Os músculos do abdómen estão um pouco mais relaxados e, como tal, adaptam-se imediatamente às transformações da gravidez. Numa mulher que engravida pela primeira vez, a barriga não é evidente até o quinto ou sexto mês, enquanto na segunda gravidez é possível que a barriga se note por volta do terceiro mês ou no início do quarto.
  2. O útero fica maior?
    Não. O útero não aumenta de tamanho depois da primeira gravidez. Com o segundo filho, o tamanho do útero aumentará todos os meses, gradualmente, exatamente como aconteceu na primeira gravidez.
  3. Terei os mesmos transtornos na segunda gravidez?
    Sim e não. Os enjoos e as dores de costas provavelmente vão repetir-se na segunda gravidez, dado que se trata de um mal-estar relacionado com as mudanças que acontecem no organismo feminino durante a gestação. Por outro lado, se na primeira vez houve problemas sérios, estes não têm necessariamente de se repetir.
  4. Haverá um maior risco de se detetar síndroma de Down no meu bebé?
    Geralmente, numa idade mais avançada, o risco de detetar Síndroma de Down é mais elevado. Tal não significa que o risco seja necessariamente especialmente alto, apenas que a probabilidade é maior. Esta questão relaciona-se, principalmente, com a idade da mamã, embora existam muitos outros fatores que tenham influência.
  5. Quando é que começo a sentir os movimentos do feto?
    Na segunda gravidez os movimentos do neto começam a notar-se a partir da 14ª semana de gravidez, enquanto na primeira gravidez a mãe só os nota a partir da 20ª-22ª semana de gravidez. Uma vez que a mamã já os sentiu, também será mais fácil reconhecê-los.
  6. Vai nascer na mesma semana de gravidez?
    Os fatores que influenciam a duração de gravidez podem mudar em cada gestação. No entanto, se se trata do terceiro ou quarto parto por via vaginal, é mais difícil que o colo do útero se mantenha fechado até ao final da gestação e o bebé, provavelmente, nascerá antes.
  7. Depois de uma cesariana pode dar-se à luz de forma natural?
    Se a primeira cesariana se realizou por um motivo circunstancial, o segundo parto pode perfeitamente acontecer por via vaginal. Se, depois da operação não houve nenhuma complicação especial, a cicatriz não constitui, por si só, um obstáculo.
  8. A dilatação vai durar menos?
    No segundo parto o nascimento da criança também vai implicar um certo esforço. No entanto, vai durar menos. Do mesmo modo que será mais breve a fase de expulsão, ou seja, o parto propriamente dito. Em geral, se para um primeiro filho podem até passar 24 horas desde o início do trabalho de parto, para o segundo o tempo necessário pode reduzir-se a metade.
  9. Será novamente necessária a episiotomia?
    Antigamente a episiotomia, ou seja, a pequena incisão para alargar a abertura da vulva e permitir ao bebé sair mais facilmente, praticava-se a todas as mulheres. Atualmente tende-se a realizar apenas nos casos realmente necessários. Não obstante, se no transcorrer do primeiro parto se praticou, é provável que deva recorrer a ela também no segundo, pois o tecido do períneo é menos elástico e poder-se-á rasgar.
  10. Tenho de voltar a assistir a um curso de preparação para o parto?
    É sempre aconselhável. O facto de já ter vivido esta experiência não apaga as tensões emocionais. Além disso, podem dar-se situações diferentes durante a gravidez ou no parto. Os cursos dedicam um amplo espaço ao exercício físico e ao relaxamento, de modo a chegar ao parto da melhor forma.
  11. As águas vão rebentar de forma espontânea?
    A rotura de águas espontânea é um episódio totalmente acidental e, mesmo que na primeira vez o trabalho de parto tenha começado desta forma, esta situação não tem porque se repetir com o segundo bebé.

Fonte: O meu Bebé

Artigos relacionados