O que é o Teste do Pezinho?

Muito provavelmente já ouviu falar no “teste do pezinho”. Trata-se de um conjunto de testes que permitem identificar as crianças que sofrem de doenças, quase sempre genéticas, que podem beneficiar de tratamento precoce.

Em Portugal, o Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP) realiza, desde 1979, testes de rastreio em todos os recém-nascidos de algumas doenças graves. Os resultados deste rastreio têm sido muito positivos, pois muitas crianças doentes foram rastreadas e tratadas logo nas primeiras semanas de vida, em centros de tratamento especializados evitando-se graves problemas de saúde.

Todas as análises laboratoriais do PNDP são efetuadas num único laboratório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, mais concretamente na Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana, no Porto. A cobertura do Programa é atualmente superior a 99% dos recém-nascidos, o que permite através do rastreio e da confirmação do diagnóstico, o encaminhamento dos doentes para a rede de Centros de Tratamento, sedeados em instituições hospitalares de referência, contribuindo para a prevenção de doenças e ganhos em saúde.

O Rastreio é obrigatório?

Não é, e será sempre dependente da vontade dos pais. Porém, dado que para todas as doenças estudadas existe tratamento, as vantagens para o bebé e para todo o ambiente em que está inserido são claras e evidentes.

Como devem proceder os pais quando nasce o bebé?

Nas Maternidades, Hospitais e Centros de Saúde, existem fichas apropriadas para a colheita. A partir do 3º dia de vida e se possível até ao 6º, os pais devem levar o bebé a um desses locais para fazer a colheita de sangue. Com uma picada no calcanhar do bebé colhe-se sangue para o papel de filtro da ficha de colheita que, depois de seco, é enviado, pessoalmente ou pelo correio, para a Unidade de Rastreio Neonatal. A análise é suportada pelo SNS, sendo gratuita para os pais.

Saiba mais na página na internet do PNDP, que pode consultar aqui

Fonte: Serviço Nacional de Saúde
Publicado: 30/03/2015

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