
O que fazer quando o método contraceptivo falha?
Quando o contraceptivo falha
Quando a gravidez ocorre mesmo quando se está a tomar contraceptivos hormonais (como a pílula ou minipílula), contraceptivos de barreira (como os espermicidas) ou mesmo pós-coito (como a pílula do dia seguinte), em princípio não haverá motivos de preocupação e o bebé não estará sujeito a problemas. No caso do contraceptivo oral, será apenas necessária a suspensão imediata da toma.
Quando a gravidez acontece com um dispositivo intra-uterino, a situação exige outro tipo de preocupações. Existem duas situações: se os fios estão visíveis à saída do colo do útero, o risco de infecção e aborto espontâneo é maior e a melhor solução é retirá-lo; se nem os fios nem o dispositivo são visíveis, é melhor deixá-lo onde está. Neste caso, vigia-se com mais cuidado a gravidez, mas em princípio não haverá problemas, pois o DIU fica fora do saco amniótico e geralmente é expelido com a placenta.
Se a gravidez ocorrer mesmo depois de a mulher ter sido esterilizada (laqueação das trompas), esta terá de consultar imediatamente o médico, pois existe o elevado risco de uma gravidez ectópica.